História de morte de honra

Serap Y.
Nascido em: 1975
Tentativa de assassinato: 14 de outubro de 2010
Residência: Hamburgo
Origem: Turquia
Crianças: ela estava grávida
Perpetrador: seu irmão Ibrahim (38 anos na época do crime)
Serap tem 35 anos de idade e está grávida de um curdo. Seu irmão turco Ibrahim vê isto como uma violação da honra da família.

Em outubro de 2010, ele visita sua irmã no apartamento dela. Ele ameaça: "Eu vim para matá-la". Primeiro ele tenta fazê-la saltar pela janela. Depois ele a força a tomar pílulas. Ele espera poder fingir um suicídio. Quando ela tenta fugir, ele joga a mulher grávida pesada no chão e pisa o estômago dela e volta, finalmente de pé em cima dela. Somente quando ela desmaia é que ele a solta.

Serap sobrevive gravemente ferido e, apesar de tudo, dá à luz uma filha saudável. No final de 2011, o julgamento por tentativa de aborto e inflicção de danos corporais graves está em andamento no Tribunal de Apelação em Hamburgo. Serap não quer testemunhar no tribunal, mas o perpetrador admite a acusação. Ele disse que estava muito preocupado com a honra da família. Um artigo diz que Serap passou por um tortuoso curso de espancamentos. Pouco antes do Natal, o perpetrador é condenado à liberdade condicional.

O que é um homicídio de honra?

Um homicídio em nome da honra é um homicídio em nome da honra. Se um irmão assassina sua irmã para restaurar a honra da família, é um homicídio de honra. Segundo os ativistas, as razões mais comuns para homicídios de honra são como vítima:

Perguntas sobre homicídios de honra

  • refusa-se a cooperar em um casamento arranjado.

  • quer acabar com a relação.

  • foi vítima de estupro ou agressão sexual.

  • foi acusado de ter uma relação sexual fora do casamento.

Ativistas dos direitos humanos acreditam que 100.000 assassinatos de honra são realizados a cada ano, a maioria dos quais não são relatados às autoridades e alguns são até deliberadamente encobertos pelas próprias autoridades, por exemplo, porque os perpetradores são bons amigos dos policiais locais, funcionários ou políticos. A violência contra meninas e mulheres continua sendo um problema sério em Paquistão, Índia, Afeganistão, Iraq, Síria, Iran, Sérvia e Turquia.

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