Crime de honra em Teerão, Irão: Pai mata a filha mais nova

Mulher não identificada
Idade: 21 anos
Apunhalada até à morte: 9 de dezembro de 2023
Local de residência: Teerão
Origem: Irão
Filhos: Não
Autor do crime: Pai (51)
No sábado, 9 de dezembro de 2023, um homem de 51 anos de Teerão confessou ter morto a sua filha de 21 anos. O motivo invocado foi a decisão da jovem de viver de forma independente e de casar com um homem que conheceu na Internet, decisão contra a qual o pai se opunha veementemente.

Há cerca de oito meses, a jovem optou por viver uma vida de solteira. Antes disso, tinha sido casada com outro homem, mas o casamento acabou em divórcio.

Embora o pai tivesse reservas em relação ao novo homem, deu à filha um dote. Ela levou o dote para casa do homem sem aviso prévio.

Preocupado com a sua segurança, o pai comunicou o seu desaparecimento à polícia, o que levou à descoberta do seu paradeiro. A situação agravou-se, resultando numa discussão acesa em que o pai esfaqueou a filha várias vezes com uma faca. O pai foi para casa e contou o crime à mulher, que o incitou a entregar-se à polícia.
É importante notar que a história do pai não reflecte necessariamente as verdadeiras circunstâncias. No Irão, um pai condenado por ter assassinado a filha por "honra" pode ser condenado a uma pena de prisão até 3 anos, ao abrigo do artigo 301.

O que é um homicídio de honra?

Um homicídio em nome da honra é um homicídio em nome da honra. Se um irmão assassina sua irmã para restaurar a honra da família, é um homicídio de honra. Segundo os ativistas, as razões mais comuns para homicídios de honra são como vítima:

Perguntas sobre homicídios de honra

  • refusa-se a cooperar em um casamento arranjado.

  • quer acabar com a relação.

  • foi vítima de estupro ou agressão sexual.

  • foi acusado de ter uma relação sexual fora do casamento.

Ativistas dos direitos humanos acreditam que 100.000 assassinatos de honra são realizados a cada ano, a maioria dos quais não são relatados às autoridades e alguns são até deliberadamente encobertos pelas próprias autoridades, por exemplo, porque os perpetradores são bons amigos dos policiais locais, funcionários ou políticos. A violência contra meninas e mulheres continua sendo um problema sério em Paquistão, Índia, Afeganistão, Iraq, Síria, Iran, Sérvia e Turquia.

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