Uma jovem suicida-se com medo da violência baseada na honra no condado de Delafan, Irão

Fatemeh Moradi
Idade: 23 anos
Suicídio: 22 de junho de 2023
Local de residência: Condado de Delafan, Lorestan
Origem: Irão
Filhos: nenhum
Uma jovem, Fatemeh Moradi, de 23 anos de idade, cometeu suicídio no dia 22 de junho de 2023, no condado de Delafan, na província de Lorestan, Irã. Ela estava temerosa da violência perpetrada por sua família em nome da honra. A família de Fatemeh descobriu seu relacionamento com um jovem depois que o casal foi detido na rua e posteriormente liberado.

Com medo de ações violentas por parte de sua família, Fatemeh decidiu tirar a própria vida ao ingerir um comprimido de Quickphos, uma substância venenosa usada para controlar roedores.

Não se pode descartar a possibilidade de que Fatemeh tenha sido obrigada a cometer suicídio. O crime de honra é um problema sério no Irã, onde as mulheres, por vezes, são punidas por suas famílias por "mancharem a honra" ao estabelecerem relacionamentos fora do casamento.

O suicídio de Fatemeh Moradi destaca a importância de abordar a violência relacionada à honra e proteger as mulheres desse tipo de violência. É um triste lembrete da necessidade de uma mudança social e cultural para capacitar as mulheres a tomarem decisões autônomas sobre seus relacionamentos e vidas.

O que é um homicídio de honra?

Um homicídio em nome da honra é um homicídio em nome da honra. Se um irmão assassina sua irmã para restaurar a honra da família, é um homicídio de honra. Segundo os ativistas, as razões mais comuns para homicídios de honra são como vítima:

Perguntas sobre homicídios de honra

  • refusa-se a cooperar em um casamento arranjado.

  • quer acabar com a relação.

  • foi vítima de estupro ou agressão sexual.

  • foi acusado de ter uma relação sexual fora do casamento.

Ativistas dos direitos humanos acreditam que 100.000 assassinatos de honra são realizados a cada ano, a maioria dos quais não são relatados às autoridades e alguns são até deliberadamente encobertos pelas próprias autoridades, por exemplo, porque os perpetradores são bons amigos dos policiais locais, funcionários ou políticos. A violência contra meninas e mulheres continua sendo um problema sério em Paquistão, Índia, Afeganistão, Iraq, Síria, Iran, Sérvia e Turquia.

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