Matança de honra no Irã: Sara Shadifar (33) morta por seu irmão

Sara Shadifar
Nascido em: 1989
Assassinado: por volta de 12 de março de 2022
Residência: Hosseinabad, Província de Mazandaran
Origem: Irã
Crianças: 2
Perpetrador: seu irmão
Em 1º de abril, o corpo sem vida de Sara Shadifar, de 33 anos, foi encontrado nos campos de arroz ao redor da vila de Hosseinabad, na província iraniana de Mazandaran.

O porta-voz da polícia Safdar Eslami disse que ela havia sido morta cerca de 20 dias antes por "um de seus parentes próximos".

De acordo com informações da mídia, o assassinato foi cometido por seu irmão porque, após dois casamentos fracassados, Sara planejava emigrar com seus dois filhos para a Turquia contra a vontade de sua família.

No Irã, mais de 400 mulheres são assassinadas a cada ano por "honra". As penas de prisão por crimes de honra são particularmente baixas, de três a cinco anos, devido à legislação especial inspirada na Sharia, que condena os crimes de honra.

O Sudão e a Síria aboliram em 2021 os artigos da lei que permitiam os homicídios em honra, tornando suas leis mais alinhadas com as da comunidade internacional.

Os juízes da União Européia consideram o assassinato de um ser humano por "honra" uma circunstância agravante. Os perpetradores de homicídios de honra na UE recebem longas penas de prisão a fim de combater vigorosamente o fenômeno.

O que é um homicídio de honra?

Um homicídio em nome da honra é um homicídio em nome da honra. Se um irmão assassina sua irmã para restaurar a honra da família, é um homicídio de honra. Segundo os ativistas, as razões mais comuns para homicídios de honra são como vítima:

Perguntas sobre homicídios de honra

  • refusa-se a cooperar em um casamento arranjado.

  • quer acabar com a relação.

  • foi vítima de estupro ou agressão sexual.

  • foi acusado de ter uma relação sexual fora do casamento.

Ativistas dos direitos humanos acreditam que 100.000 assassinatos de honra são realizados a cada ano, a maioria dos quais não são relatados às autoridades e alguns são até deliberadamente encobertos pelas próprias autoridades, por exemplo, porque os perpetradores são bons amigos dos policiais locais, funcionários ou políticos. A violência contra meninas e mulheres continua sendo um problema sério em Paquistão, Índia, Afeganistão, Iraq, Síria, Iran, Sérvia e Turquia.

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